Três anos de Fast Company Brasil: Vamos inovar juntos?
“Um movimento amplo está acontecendo – e ele afeta a todos nós. Uma revolução global está mudando os negócios e novas empresas estão mudando o mundo. Uma nova geração está reescrevendo as regras do business. E, porque não dizer, do capitalismo”.
A frase não poderia ser mais atual. Mas foi escrita há 29 anos, em novembro de 1995, por Bill Taylor e Alan Webber no primeiro número da publicação que eles haviam acabado de criar: a Fast Company.
Corta para maio de 2020. Terceiro mês de lockdown por conta aa pandemia e eu em casa, desempregado e precisando repensar definitivamente minha carreira. Não aguentava mais o jogo corporativo. Minha última experiência foi bizarra (um dia conto por aqui) e, com mais de 50 anos... entrava no grupo discriminatório do etarismo.
Fui atrás de significado e, como dizia Steve Jobs, fui ligar os pontos e buscar uma marca que ajudou a moldar minha visão de negócios desde cedo. Comecei a trabalhar no digital em 1997 e naquela época a icônica revista era objeto de desejo e coleção.
A Fast Company Brasil foi lançada em um 8 de janeiro pandêmico, no já distante ano de 2021. Construímos a plataforma do zero, seguindo exatamente o wire frame original norte-americano. A primeira reunião presencial com o time só aconteceu 16 meses depois.
Logo eu, que não acreditava em trabalho remoto e na criação de cultura corporativa à distância, quebrei a cara. O início tumultuado de uma startup sem processo algum fez minha editora-chefe na época pedir o boné e dar o pé.
Mas entre trombadas, aprendizados e crescimento, fomos tomando forma. Riscamos no chão o que seríamos, deixamos claro o que era editorial e comercial, e fomos à luta.
Desde o início, defendemos uma visão única nos negócios e na forma de se expressar, criar e utilizar produtos. Para cada matéria, acompanha um KV (imagem) desenvolvido pelo nosso time criativo, na mão, sem I.A. :r)
Desde o início, assumimos que estaremos sempre em versão beta, mas já testando um futuro com inteligência artificial.
Guardiã de um conteúdo de grande embasamento técnico, marcado pela colaboração, pelo ineditismo, pelo olhar único, nossa redação busca diariamente equilibrar a visão global aos nossos desafios brasileiros.
Os impactos políticos e sociais, as desigualdades raciais e de gênero, o agravamento das mudanças climáticas, uma crise global de saúde e o novo mindset da geração Z estão forçando as empresas a repensar seu lugar no mundo. E nós queremos ajudar a iluminar que lugar é esse: o próximo passo da inovação.
Nesses três anos de existência da Fast Company Brasil, publicamos mais de 3,4 mil conteúdos (entre matérias, artigos, colunas, vídeos e webcasts), cerca de 30 projetos FastCo Works – nossa consultoria criativa para projetos de marca – três edições do Innovation Festival e coberturas do Festival de Cannes, do WebSummit e do SXSW.
Mas queremos mais. Vamos lançar o principal prêmio da Fast Company (The Most Innovative Companies), miramos a COP30, o empreendedorismo brasileiro e uma série de trilhas de podcasts.
Desde o início, assumimos que estaremos perpetuamente em versão beta, como a internet de 1995, mas já testando um futuro com inteligência artificial.
Tenho certeza de que errei muito nestes três anos, mas procurei acertar, fazer o melhor e não sair da estrada. Peço desculpas pelos tropeços do caminho. E, como não temos intenção de andar sós, convidamos você a estar conosco nesta caminhada.
Vamos inovar juntos?