E se a sua marca pudesse entrar nos sonhos das pessoas?

Crédito: Fast Company Brasil

Claudia Penteado 1 minutos de leitura

Segundo uma pesquisa feita por pesquisadores de Harvard, MIT e Universidade de Montreal e publicada no Aeon, 77% dos profissionais de marketing norte-americanos planejam usar “dreamtech advertising” nos próximos três anos.

 O assunto é polêmico, mas não é de hoje que estudamos jeitos de hackear o sono. A técnica de incubar o sonho passa por apresentar estímulos antes e durante o momento em que você está dormindo. Ela foi desenvolvida com outros propósitos e tem apresentado resultados satisfatórios para tratamentos médicos como o do transtorno de estresse pós-traumático.

 A novidade (já esperada) é que estamos próximos de conseguir usá-la com propósitos comerciais. Mas será que devemos? O estudo “2021 Future of Marketing” pesquisou 500 consumidores nos EUA, dos quais apenas 32% declararam ser contrários ao uso de incubação de sonho na publicidade e outros 30% declararam não ter opinião formada.

 Os testes já estão por aí. Na noite anterior ao Super Bowl LV, a marca de cerveja americana Molson Coors realizou o maior estudo do sono. Chamaram um psicólogo de Harvard para desenhar um estímulo (vídeo abaixo) capaz de incubar o sonho que misturava imagens com conteúdos de marca.


SOBRE A AUTORA

Claudia Penteado é editora chefe da Fast Company Brasil. saiba mais