A nova onda de assistentes virtuais vem aí – turbinada pela IA generativa

Big techs tentam integrar IA generativa a assistentes pessoais ao mesmo tempo em que procuram reduzir possíveis riscos

Créditos: Vertigo3d/ iStock

Mark Sullivan 1 minutos de leitura

Uma nova leva de chatbots alimentados por modelos de linguagem avançados chegou na primeira metade de 2023 para nos ajudar a escrever e-mails, ter ideias e encontrar respostas na internet. Por enquanto, os assistentes pessoais com os quais estamos mais familiarizados (como Google Assistant, Alexa e Siri) ainda não são alimentados com esses novos modelos de linguagem. Mas isso pode estar prestes a mudar em breve.

O chefe de dispositivos da Amazon, Dave Limp, disse a Ina Fried, da Axios, que sua equipe vinha trabalhando com IA generativa "há algum tempo". Segundo ele, a Amazon acredita que essa tecnologia tem um enorme potencial "em ambiente doméstico". A Amazon pode anunciar o estágio inicial de uma Alexa aprimorada com IA generativa durante sua rodada anual de apresentação de novos produtos, em setembro.

O Google também estaria trabalhando para incorporar algumas funcionalidades de modelos de linguagem avançados em seu assistente virtual. O Assistant já usa IA para proporcionar um certo grau de personalização, mas a nova IA generativa pode dar a ele a capacidade de entender e se comunicar melhor com o usuário.

Mark Gurman, da Bloomberg, relatou recentemente a novidade não tão surpreendente de que a Apple também está trabalhando com modelos de linguagem avançados para alimentar chatbots. Funcionários estão usando internamente um chatbot apelidado de "AppleGPT", mas a empresa ainda não tem certeza sobre a integração de um modelo de linguagem com a Siri.

A assistente virtual da Apple precisa muito de uma atualização, mas a empresa teme que uma Siri alimentada por IA generativa possa fornecer informações incorretas ou expor dados pessoais dos usuários.

Para não ficar para trás, a Meta está se preparando para lançar um conjunto de chatbots alimentados por LLMs que exibirão diferentes personas, segundo o Financial Times. A empresa experimentou um bot que fala como Abraham Lincoln, diz o relatório, bem como um de viagens que fala como um surfista.

Os novos bots podem começar a ser lançados para os usuários do Facebook já no próximo mês. A liderança da Meta acredita que os usuários podem se divertir com os bots, mas a empresa também poderia usar dados dessas conversas para direcionar anúncios ou sugerir vídeos curtos.


SOBRE O AUTOR

Mark Sullivan é redator sênior da Fast Company e escreve sobre tecnologia emergente, política, inteligência artificial, grandes empres... saiba mais