Microsoft diz que ataque cibernético provocou interrupção no Azure

Duas semanas depois do Apagão Cibernético global, serviço em nuvem da Microsoft sofreu ataque de DDoS e ficou nove horas fora do ar

Crédito: arte Fast Company

Associated Press 1 minutos de leitura

Microsoft passou por um ataque cibernético nesta semana. Na terça-feira, o serviço de nuvem da companhia, o Azure, ficou fora do ar, impactando operações de aplicações populares como o Microsoft 365. Companhias como Minecraft e Starbucks reportaram queda no sistema.

A atualização da empresa observou que questões de conectividade para “um subconjunto” dos serviços da Microsoft duraram quase oito horas. ​

Os problemas ocorreram menos de duas semanas depois que 8,5 milhões de computadores com Windows em todo o mundo foram interrompidos por uma atualização de software defeituosa pela empresa de segurança cibernética CrowdStrike.

Desta vez, a dona do Azure explicou que se tratou de um ataque de negação de serviço distribuído (DDoS). O ataque causa um pico irregular de utilização de servidores, o que força a queda. 

SOB ATAQUE

A própria Microsoft já está sob escrutínio por práticas de segurança cibernética. Em abril, um conselho federal norte-americano de revisão de segurança cibernética emitiu um relatório alegando que uma “cascata de erros” da gigante da tecnologia com sede em Redmond, Washington, permitiu que operadores cibernéticos chineses apoiados pelo estado invadissem contas de e-mail de altos funcionários do governo dos Estados Unidos.

O relatório descreveu práticas de segurança cibernética de má qualidade, uma cultura corporativa relaxada e uma falta de sinceridade sobre o conhecimento da empresa sobre a violação direcionada, que afetou várias agências dos EUA que lidam com a China.

Concluiu que “a cultura de segurança da Microsoft era inadequada e requer uma reformulação” dada a ubiquidade e o papel crítico da empresa no ecossistema tecnológico global.

O CEO da Microsoft, Satya Nadella, repetidamente descreveu a segurança cibernética como uma prioridade máxima para a empresa em uma teleconferência de resultados na terça-feira.


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