VPN funciona? como usar e os riscos
Ferramenta que promete mais privacidade e segurança na internet também pode expor o usuário a riscos, especialmente em serviços gratuitos

O VPN, sigla para Virtual Private Network, ou rede virtual privada, é uma das ferramentas mais buscadas por quem quer mais segurança e privacidade na internet. Mas, embora o recurso seja útil em várias situações, ele também traz riscos, principalmente quando usado sem critério.
Na prática, a VPN cria uma espécie de “túnel” entre o dispositivo do usuário e a internet, redirecionando o tráfego de dados por servidores de outros países. Isso oculta o IP real da pessoa, o que dificulta o rastreamento e pode driblar bloqueios geográficos, como o acesso a catálogos de streaming disponíveis apenas no exterior.
Além do acesso a conteúdos bloqueados, a VPN também é usada para proteger conexões em redes Wi-Fi públicas, como as de cafés, hotéis e aeroportos. A ideia é impedir que terceiros consigam espionar dados sensíveis transmitidos pela rede, como senhas ou informações bancárias.
Mas o uso da ferramenta requer atenção. VPNs gratuitas podem comprometer a privacidade do usuário ao coletar e vender dados de navegação. Também há casos de aplicativos com promessas de proteção que, na prática, expõem os dispositivos a riscos ainda maiores.
Confira os principais cuidados ao usar VPN:
- Evitar VPNs gratuitas ou pouco conhecidas;
- Ler com atenção a política de privacidade dos serviços;
- Usar a ferramenta apenas quando necessário, já que pode deixar a conexão mais lenta;
- Verificar se o aplicativo é compatível com serviços que o usuário costuma acessar, como bancos, que muitas vezes bloqueiam o acesso por VPN.
A recomendação é avaliar com cautela antes de ativar a ferramenta. Embora a VPN funcione e possa aumentar a proteção, o uso incorreto, ou a escolha de um serviço inseguro, pode acabar fazendo o efeito oposto ao esperado.