As 15 profissões que mais vão crescer até 2030, segundo o Fórum Econômico Mundial
Veja se a sua profissão está na lista das que mais terão espaço nos próximos anos

O avanço da tecnologia, especialmente da Inteligência Artificial (IA) e da automação, tem transformado rapidamente o mercado de trabalho global. Algumas profissões passam por uma rápida obsolescência, enquanto outras registram forte crescimento e alta demanda.
Com base no relatório The Future of Jobs 2025, foram identificadas as carreiras com maior crescimento projetado até 2030. O levantamento considerou respostas de mais de mil empresas, representando mais de 14 milhões de trabalhadores no mundo.
Confira a lista das profissões com maior alta até 2030:
1. Especialistas em Big Data — crescimento de 110%
2. Engenheiros FinTech — crescimento de 95%
3. Especialistas em Inteligência Artificial e Machine Learning — crescimento de 85%
4. Desenvolvedores de Software e Aplicativos — crescimento de 60%
5. Especialistas em Gestão de Segurança — crescimento de 55%
6. Especialistas em Armazenamento de Dados (Data Warehousing) — crescimento de 50%
7. Especialistas em Veículos Autônomos e Elétricos — crescimento de 45%
8. Designers de UI e UX — crescimento de 45%
9. Motoristas de Entrega e Caminhões Leves — crescimento de 45%
10. Especialistas em Internet das Coisas (IoT) — crescimento de 40%
11. Analistas e Cientistas de Dados — crescimento de 40%
12. Engenheiros Ambientais — crescimento de 40%
13. Analistas de Segurança da Informação — crescimento de 40%
14. Engenheiros DevOps — crescimento de 40%
15. Engenheiros de Energias Renováveis — crescimento de 40%
Avanços tecnológicos, mudanças demográficas, tensões geopolíticas, incertezas econômicas e a transição para uma economia de baixo carbono são os principais fatores que impulsionam essas mudanças, redesenhando indústrias e profissões no mundo todo. Entre os principais destaques do relatório estão:
- Funções em declínio: funções administrativas e de escritório, como caixas, balconistas, assistentes administrativos e secretários, devem sofrer a maior redução em números absolutos. Entre os empregos que devem desaparecer mais rapidamente estão funcionários dos correios, atendentes de banco e operadores de entrada de dados.
- Funções em crescimento: o relatório aponta crescimento expressivo em funções de linha de frente, como trabalhadores rurais, entregadores, operários da construção civil, vendedores e profissionais da indústria alimentícia. Além disso, profissões ligadas à economia do cuidado, como enfermeiros, assistentes sociais, conselheiros e cuidadores, devem registrar um aumento significativo nos próximos cinco anos, junto com professores.
- Profissionais de tecnologia em alta: os empregos relacionados à tecnologia (como especialistas em big data, engenheiros de fintechs, profissionais de IA e aprendizado de máquina, além de desenvolvedores de software e aplicativos) são os que mais devem crescer em termos percentuais. Também haverá uma grande demanda por profissionais ligados à transição energética, como especialistas em veículos autônomos e elétricos, engenheiros ambientais e de energias renováveis.
Habilidades mais requisitadas pelos empregadores
O relatório aponta que as habilidades mais requisitadas estão ligadas à tecnologia, especialmente nas áreas de inteligência artificial, big data e cibersegurança. Ao mesmo tempo, 41% dos empregadores afirmam que planejam reduzir o número de funcionários à medida que a IA assume tarefas hoje realizadas por pessoas.
Ainda assim, habilidades humanas, como pensamento crítico, criatividade, resiliência, flexibilidade e agilidade, continuam sendo altamente valorizadas. O pensamento analítico é a habilidade mais buscada, sendo considerada essencial por sete em cada 10 empresas.
Em média, 39% das habilidades dessas profissões serão transformadas ou ficarão obsoletas nos próximos cinco anos. A boa notícia é que o ritmo dessa transformação diminuiu, caindo de 44% em 2023, segundo o relatório anterior do Fórum Econômico Mundial. Isso provavelmente se deve ao fato de que muitos estão se requalificando e recebendo treinamento adicional.
Com informações de Jennifer Mattson em reportagem da Fast Company.