É neste momento que suas melhores ideias surgem; saiba o porquê

Estudos comprovam que essas práticas simples podem redefinir o futuro da criatividade no trabalho

Homem segurando lâmpada
Profissionais que priorizam a qualidade do trabalho em vez da quantidade cresce. Crédito: Freepik

Gabriel Nassif 1 minutos de leitura

Em um cenário que valoriza sobretudo o rendimento acelerado, cresce a proposta de descansar para estimular a criatividade humana e priorizar a qualidade do trabalho em vez da quantidade. Essa prática pode aliviar mentes sobrecarregadas e favorecer o surgimento de ideias mais inovadoras.

A pesquisadora e autora do livro “Mova-se. Pense. Descanse”, Natalie Nixon, defende que a chave para alto desempenho está justamente nestes três princípios transformadores: movimento, cultivo e descanso.

Conexão entre corpo e mente

O esgotamento mental aumenta quando o corpo permanece longas horas em inatividade. O movimento não representa pausa, mas um combustível para o raciocínio.

Caminhar, nadar ou dançar ativam diferentes modos de pensar. Um bom exemplo disso foi validado pelo artigo da Mayo Clinic, que demonstrou que estações de trabalho ativas, como mesas em pé ou esteiras, melhoram a cognição sem reduzir a performance.

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Além disso, estudos da Universidade Estadual da Pensilvânia apontam que exercícios leves podem melhorar a velocidade de processamento cognitivo em até quatro anos de diferença de idade mental.

Descanso como estratégia

Nesse cenário, o descanso se torna uma vantagem competitiva. Pausas rápidas, intervalos curtos ou até sabáticos favorecem a criação de novas ideias e é neste momento que as melhores ideias podem surgir.

Experiências relatadas pela autora indicam que fazer pausas temporárias durante o trabalho, por meio de caminhadas ou dança, gera insights criativos ao retomar a atividade.

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Futuro do trabalho

De acordo com o Fórum Econômico Mundial, até 2027 o pensamento crítico será a principal habilidade exigida no mercado, seguido pela criatividade. Nesse contexto, não será suficiente ter máquinas de Inteligência Artificial (IA) sofisticadas ou execução rápida.

As organizações que aprendem a cultivar a criatividade humana por meio de práticas simples estarão mais preparadas para prosperar e transformar ideias em resultados.

Com informações de Natalie Nixon, em reportagem para a Fast Company.

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SOBRE O AUTOR

Jornalista, com experiência em produção de matérias e conteúdos multiplataforma. Atuou em veículos independentes e comunitários, além ... saiba mais