Esta é a chave para a felicidade, segundo best-seller japonês

O livro “A coragem de não gostar”, escrito por Ichiro Kishimi e Fumitake Koga, é um best-seller que apresenta, de forma simples e profunda, os ensinamentos da psicologia Adleriana

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À medida que você percebe a importância da sua contribuição para o mundo, seja ela grande ou pequena, a opinião dos outros passa a não ser considerável. Créditos: Freepik

Louize Lazzarim 2 minutos de leitura

Ao viver em sociedade, diversos perfis de pessoas se cruzam e interagem, formando uma rede complexa de relações sociais que influenciam a vida de cada indivíduo. A diversidade de perspectivas e como cada pessoa interage e se expressa podem levar a conflitos e atritos, que podem inclusive afetar a felicidade dos indivíduos.

Neste cenário, Ichiro Kishimi e Fumitake Koga, autores do livro “A coragem de não gostar”, a prática de ser agradável a todo custo não é a melhor opção para todas as situações e pode custar caro para o bem-estar.

Baseado na psicologia Adleriana, uma psicologia de décadas criada por Alfred Alder, um psicoterapeuta austríaco, o livro promove o pensamento de que as pessoas precisam ter a liberdade para não serem amadas por todos. A recíproca também é verdadeira: você não precisa gostar de todo mundo.

Uma reflexão levantada pelo livro é a de que o primeiro passo para deixar de se importar com a opinião alheia, se gostam ou não da sua personalidade, é a de entender o seu próprio valor. Esta seria a chave para a felicidade.

Em suma, à medida que você percebe a importância da sua contribuição para o mundo, seja ela grande ou pequena, a opinião dos outros passa a não ser considerável.

Curiosidade: Estes são os 10 países mais felizes do mundo

Medir a felicidade pode parecer abstrato, mas os dados mostram que ela muitas vezes está em elementos simples, como confiança entre as pessoas e o hábito de compartilhar momentos cotidianos. 

Essa é a proposta do World Happiness Report, publicação anual realizada pelo Wellbeing Research Centre da Universidade de Oxford, em parceria com a Gallup, a ONU (Sustainable Development Solutions Network) e um conselho editorial internacional. O relatório é hoje uma das principais referências globais sobre bem-estar.

A edição deste ano analisou dados de mais de 140 países, combinando percepções individuais com indicadores objetivos como PIB per capita, expectativa de vida saudável, apoio social, liberdade de escolha, generosidade e percepção de corrupção. 

Segundo reportagem de Carol Romano, da Fast Company, os resultados reforçam um paradoxo já conhecido, a felicidade segue fortemente atrelada à conexão humana e, mesmo assim, o mundo parece caminhar no sentido contrário.

Top 10 países mais felizes do mundo em 2025:

  1. Finlândia
  2. Dinamarca
  3. Islândia
  4. Suécia
  5. Países Baixos
  6. Costa Rica
  7. Noruega
  8. Israel
  9. Luxemburgo
  10. México​

O Relatório Mundial da Felicidade de 2025 reforça a importância das conexões humanas, da confiança mútua e das políticas públicas voltadas para o bem-estar como elementos essenciais para a construção de sociedades mais felizes e resilientes.​


SOBRE A AUTORA

Jornalista pela Universidade Federal do Paraná (UFPR) e escritora do livro "Sem Intervalo para Sorrir: Memórias do 29 de abril de 2015... saiba mais