Esta é a chave para a felicidade, segundo best-seller japonês
O livro “A coragem de não gostar”, escrito por Ichiro Kishimi e Fumitake Koga, é um best-seller que apresenta, de forma simples e profunda, os ensinamentos da psicologia Adleriana

Ao viver em sociedade, diversos perfis de pessoas se cruzam e interagem, formando uma rede complexa de relações sociais que influenciam a vida de cada indivíduo. A diversidade de perspectivas e como cada pessoa interage e se expressa podem levar a conflitos e atritos, que podem inclusive afetar a felicidade dos indivíduos.
Neste cenário, Ichiro Kishimi e Fumitake Koga, autores do livro “A coragem de não gostar”, a prática de ser agradável a todo custo não é a melhor opção para todas as situações e pode custar caro para o bem-estar.
Baseado na psicologia Adleriana, uma psicologia de décadas criada por Alfred Alder, um psicoterapeuta austríaco, o livro promove o pensamento de que as pessoas precisam ter a liberdade para não serem amadas por todos. A recíproca também é verdadeira: você não precisa gostar de todo mundo.
Uma reflexão levantada pelo livro é a de que o primeiro passo para deixar de se importar com a opinião alheia, se gostam ou não da sua personalidade, é a de entender o seu próprio valor. Esta seria a chave para a felicidade.
Em suma, à medida que você percebe a importância da sua contribuição para o mundo, seja ela grande ou pequena, a opinião dos outros passa a não ser considerável.
Curiosidade: Estes são os 10 países mais felizes do mundo
Medir a felicidade pode parecer abstrato, mas os dados mostram que ela muitas vezes está em elementos simples, como confiança entre as pessoas e o hábito de compartilhar momentos cotidianos.
Essa é a proposta do World Happiness Report, publicação anual realizada pelo Wellbeing Research Centre da Universidade de Oxford, em parceria com a Gallup, a ONU (Sustainable Development Solutions Network) e um conselho editorial internacional. O relatório é hoje uma das principais referências globais sobre bem-estar.
A edição deste ano analisou dados de mais de 140 países, combinando percepções individuais com indicadores objetivos como PIB per capita, expectativa de vida saudável, apoio social, liberdade de escolha, generosidade e percepção de corrupção.
Segundo reportagem de Carol Romano, da Fast Company, os resultados reforçam um paradoxo já conhecido, a felicidade segue fortemente atrelada à conexão humana e, mesmo assim, o mundo parece caminhar no sentido contrário.
Top 10 países mais felizes do mundo em 2025:
- Finlândia
- Dinamarca
- Islândia
- Suécia
- Países Baixos
- Costa Rica
- Noruega
- Israel
- Luxemburgo
- México
O Relatório Mundial da Felicidade de 2025 reforça a importância das conexões humanas, da confiança mútua e das políticas públicas voltadas para o bem-estar como elementos essenciais para a construção de sociedades mais felizes e resilientes.