Este é o tempo ideal de trabalho para ter um dia perfeito, segundo cientistas
Estudo aponta qual é a quantidade de horas ideal para trabalho, família, amigos, lazer e redes sociais para garantir bem-estar no dia a dia
Na busca pela felicidade, entender como organizar o dia pode ser essencial para alcançar bem-estar e equilíbrio. Um estudo realizado por pesquisadores no Canadá revelou qual seria a fórmula ideal para ter um dia perfeito, equilibrando trabalho, lazer, vida social e saúde.
De acordo com o Daily Mail, a rotina considerada ideal inclui seis horas com a família, duas horas com amigos, uma hora e meia socializando, duas horas de exercício físico e uma hora destinada às refeições. O tempo de trabalho também faz parte dessa equação, mas não deve ultrapassar seis horas, além de limitar o deslocamento a no máximo 15 minutos.
O levantamento, liderado pelo psicólogo Dunigan Folk, doutorando na Universidade da Colúmbia Britânica, no Canadá, também sugere que o uso de telas, como celular, TV e computadores, deve ser restrito a apenas uma hora diária, já que o excesso não contribui para a felicidade.
Os pesquisadores chegaram a essas conclusões após analisarem dados das edições de 2013 e 2021 da Pesquisa de Uso do Tempo dos Americanos (ATUS), que mede o tempo que as pessoas dedicam a mais de 100 atividades diárias, como trabalho, lazer, cuidado com os filhos e tarefas domésticas.
A partir da aplicação de Inteligência Artificial, a equipe identificou quais atividades estavam mais associadas à percepção de um dia melhor do que o habitual e calculou a duração ideal para cada uma.
O estudo destacou ainda que socializar tem forte impacto no bem-estar, mas que, após duas horas, o efeito positivo tende a se estabilizar. Já o tempo com amigos mostrou ser quase ilimitadamente benéfico, enquanto estar com a família apareceu como a atividade mais importante para garantir um dia feliz.
Outro ponto relevante foi que o trabalho também contribui para a sensação de um bom dia, desde que não ultrapasse seis horas. O estudo foi divulgado na plataforma PsyArXiv como pré-print, ou seja, ainda aguarda revisão por outros especialistas.
