O futuro do trabalho híbrido na visão de 27 líderes de negócios

Equilíbrio entre presencial e remoto se tornou crucial para retenção, mas empresas ainda buscam formas de ampliar o contato direto entre funcionários

Crédito: Nuthawut Somsuk/ GettyImages/ Augustine Wong/ Unsplash

Mark Sullivan 16 minutos de leitura

Com a ascensão do trabalho remoto, a relação entre empresas e funcionários mudou drasticamente. O que começou há dois anos como uma mudança brusca para um modelo de trabalho remoto acabou por impactar permanentemente a colaboração, a coordenação e a comunicação.

Conforme as pessoas tentam encontrar o equilíbrio certo entre trabalho flexível e produtividade ideal, o modelo “híbrido” vai sendo codificado nas políticas internas de cada empresa. As apostas são altas: os termos de um novo contrato de trabalho híbrido têm influência direta na capacidade de manter funcionários satisfeitos e de atrair novos.

De acordo com uma pesquisa recente da Gallup, quase 60% dos que poderiam escolher trabalhar somente de casa daqui para frente prefeririam adotar o trabalho híbrido.

Ao mesmo tempo, cerca de 60% afirmaram que gostariam de ter mais apoio de seus empregadores quando se trata de decidir horários de trabalho híbrido. Para as empresas, porém, ainda não está clara a frequência com que os funcionários devem ir ao escritório.

Cada organização precisa encontrar seu próprio conjunto de regras. Para muitas, essa sintonização deve continuar em andamento por algum tempo. Os empregadores exigirão alguns dias de trabalho presencial? Em caso positivo, quantos dias por semana?

A Fast Company entrou em contato com vários líderes de negócios e especialistas para perguntar o que eles aprenderam sobre o trabalho híbrido e como estão colocando esses aprendizados em prática. Para trazer mais organização e clareza ao texto, as entrevistas foram editadas.

Sangeeta Chakraborty, CCO da Miro

Nos últimos 12 anos, houve uma corrida acirrada para contratar talentos de tecnologia. Antes da pandemia, essa corrida para recrutar e reter os melhores talentos levou as empresas a oferecer vantagens e benefícios de luxo aos candidatos. Mas, nos últimos dois anos, vimos que o maior benefício desejado é a flexibilidade. É ter mais poder de decisão sobre quando, onde e como trabalham. Os empregadores que desejam reter talentos precisam permitir essa flexibilidade, investindo em formas de trabalho que a promovam. O novo normal se tornou sinônimo de mudança constante. Isso significa que ser ágil é mais importante do que nunca e a adaptabilidade é um diferencial importante, que pode fazer a diferença entre sucesso e fracasso.

Jared Spataro, vice-presidente corporativo de modern work da Microsoft

Os que passaram a trabalhar de casa em 2020 não voltaram os mesmos ao escritório em 2022. Hoje, a questão na cabeça de todo mundo – principalmente porque enfrentamos um ambiente de recessão iminente – é se essa é uma oscilação temporária ou se esse é o “novo normal”. Estamos confiando nos dados, e não mais nos dogmas, para traçar nosso caminho a seguir. E os dados nos dizem que não há como apagar a experiência vivida nos últimos dois anos.

Estamos aproveitando a tecnologia para permitir que o trabalho aconteça no tempo e no espaço, de forma síncrona e assíncrona. Inovações recentes, como câmeras melhores, quadros brancos digitais e salas de reuniões virtuais, ajudam a dar a todos uma voz e um lugar à mesa, para que possam ser vistos e ouvidos e para que possam contribuir de maneira significativa.

Anne Erni, diretora de recursos humanos da Audible

Cabe aos empregadores determinar quais atividades realmente exigem que os funcionários estejam presentes no escritório e torná-lo um local interessante para trabalhar colaborativamente. O fenômeno que ficou conhecido como a Grande Demissão – uma enorme onda de gente pedindo as contas e levando adiante mudanças na carreira – é, na verdade, uma boa oportunidade para as empresas oferecerem aos funcionários motivos convincentes para ficar. Se elas empresas esperam reter seu pessoal, precisam praticar a escuta ativa.

Cristiano Amon, CEO da Qualcomm

Acredito firmemente na importância da colaboração presencial. Sim, temos a capacidade de trabalhar remotamente, mas também queremos preservar nossa cultura empresarial. A realidade é que, se você não criar em comunidade, é muito difícil manter uma cultura forte.

Trata-se de encontrar o equilíbrio certo entre ser flexível com horários e locais de trabalho e, ao mesmo tempo, oferecer às pessoas um ambiente para trabalhar em conjunto de forma eficaz.

Tínhamos começado com uma abordagem em fases para trazer nossos funcionários de volta, mas agora estamos adotando um cronograma híbrido. Permitimos flexibilidade, mas estamos nos apoiando em oportunidades para que as pessoas passem tempo juntas e continuem construindo essa nossa cultura tão incrível.

Gary Little, presidente e CEO do Foursquare

Acho que todos desejamos mais colaboração, mas com a ressalva de que os indivíduos precisam de flexibilidade para se inspirar. Contrate pessoas com integridade e apoie-as com todo o seu peso corporativo. Você verá os resultados sendo entregues, seja do sofá ou da baia de escritório. Se os últimos dois anos nos trazem alguma indicação, é de que o modelo flexível apenas ajudou nosso crescimento e trouxe resultados financeiros contínuos.

Connor Diemand-Yauman, cofundador e co-CEO da Merit America

Em todos os setores, pessoas talentosas, com habilidades e ambição, não vivem apenas em Manhattan, mas também em Milwaukee, Mobile ou Monróvia. Para aqueles que não podem (ou não querem) se mudar para cidades caras, o trabalho remoto é um equalizador poderoso, que cria oportunidades sem precedentes de equidade no local de trabalho. As empresas que adotam uma mentalidade remota na contratação, no treinamento e no desenvolvimento de funcionários estão prontas para ter sucesso no futuro do trabalho híbrido.

Nicholas Bloom, professor de economia da Universidade de Stanford

O trabalho remoto veio para ficar. Para a maioria, serão dois a três dias por semana no escritório e dois a três em casa. A grande questão é quem deve escolher quantos e quais dias. Aconselho as empresas a descobrir quantos dias os funcionários realmente precisam ir ao escritório e bater o pé nessa quantidade – nem mais, nem menos.

Avalie quanto tempo os membros de cada equipe precisam para todas as reuniões semanais presenciais, treinamentos, apresentações, eventos de orientação, almoços e reuniões com clientes. O resto do tempo eles podem ficar em casa. Normalmente, as empresas tendem a preservar as segundas e sextas-feiras, pois esses são os dias em que os funcionários mais desejam trabalhar remotamente.

Christy Pambianchi, vp executivo e diretor de recursos humanos da Intel

Embora a mudança em relação à vida pré-pandemia seja enorme, estamos tentando manter uma nova abordagem simples e evitar complicar demais nossas políticas. Os funcionários têm apresentado resultados incríveis nos últimos dois anos, então vamos abraçar a flexibilidade. Fazendo isso, conseguiremos atrair e reter os melhores e mais brilhantes talentos.

Embora os modelos de trabalho híbridos e flexíveis possam oferecer uma rede de recrutamento mais ampla e fornecer a flexibilidade que muitos candidatos almejam, sabemos que ainda enfrentamos o desafio de garantir que, no longo prazo, o modelo futuro seja inclusivo e apoie todos.

Ryan Cairns, vp e gerente de transição para trabalho híbrido do Meta Reality Labs

Nos últimos dois anos, confiamos demais nas mesmas ferramentas de videoconferência e mensagens que usamos para nos comunicar quando estávamos juntos nos escritórios. Mas a mudança para o trabalho híbrido é uma mudança ainda maior, que traz novos desafios para a forma como nos comunicamos.

Adaptar os espaços físicos para oferecer conexão virtual cria novos requisitos para a tecnologia de escritório. Significa investir em ferramentas versáteis e imersivas. O metaverso será uma das “ferramentas” que mudarão os negócios para melhor, com tecnologia que nos ajudará a trabalhar de forma mais inteligente, oferecendo colaboração síncrona em espaços físicos e virtuais.

Helen Papagiannis, fundadora da XR Goes Pop

A realidade aumentada (RA) apresentou uma nova maneira de trabalhar ao longo da pandemia, apoiando a colaboração à distância. Ela permite que você “veja” o que outra pessoa vê e faça anotações diretamente sobre essa visualização em tempo real, seja você um novato ou um especialista. Testemunhamos como a RA pode ajudar a reduzir não apenas a distância física entre as pessoas, mas também o espaço – e os mal-entendidos – entre conceitos e ideias.

Sabine Bendiek, diretora de recursos humanos, operações e relações trabalhistas da SAP

Após a experiência do trabalho remoto orientado durante a pandemia, acreditamos que as pessoas vão querer voltar a se reunir com os colegas pessoalmente. Esperamos que a maioria busque novas oportunidades para fazer isso por meio de trabalho colaborativo, treinamentos, networking ou simplesmente por causa da vontade de estar cara a cara com amigos e colegas. No entanto, o trabalho remoto não desaparecerá.

Feargal Moorhead, diretor de recursos humanos da Zoox

Embora o trabalho remoto certamente tenha suas vantagens – principalmente a flexibilidade que oferece aos funcionários – muitos trabalhadores totalmente remotos ficam desmotivados sem a espontaneidade e a sinergia dos encontros presenciais. Acredito que continuaremos vendo as empresas migrarem para uma oferta híbrida, mas essa não será uma abordagem única. Cada uma precisará encontrar o equilíbrio certo entre dias remotos e no escritório – um equilíbrio que funcione melhor para seus funcionários.

Tiffany Stevenson, vp sênior e diretora de recursos humanos da Patreon

As alterações que estamos presenciando são indicativas de uma das mudanças mais significativas no mercado de trabalho desde o início da Revolução Industrial e do trabalho sindicalizado. As empresas estão dando um grande passo, embora atrasado, para navegar pela flexibilidade de uma maneira que atenda às necessidades de seus talentos.

No longo prazo, as grandes vencedoras serão as que conseguirem navegar nessas mudanças de modo a beneficiar mutualmente e em uníssono sua missão e suas equipes. A maioria dos nossos dias são flexíveis, para que os colegas tenham a opção de trabalhar de um local conveniente tanto para sua produtividade quanto para sua vida. Essa não é, de forma alguma, a “linha de chegada” para nós – seguimos ouvindo comentários e avaliando como as equipes estão respondendo à experiência geral.

Anna Avalos, diretora de recursos humanos da SoFi

Foi inspirador ver a inovação e a adaptabilidade, já que muitos de nós deixamos de trabalhar principalmente no escritório para trabalharmos 100% em casa. Agora, estamos em transição para o modelo híbrido. Isso tudo tem nos forçado a ser mais intencionais e a garantir que ainda conseguimos nos desconectar. Quando o trabalho é feito de casa, não significa trabalhar 24 horas por dia.

Isso é algo de que estamos muito conscientes na SoFi. Lançamos o SoFridays, que permite que os funcionários qualificados terminem o dia mais cedo na sexta-feira e reservem esse tempo para si mesmos. Também lançamos o SoFi Cares, que fornece ferramentas e recursos para ajudar as pessoas a equilibrar o cuidado com os negócios e os cuidados pessoais.

Jeetu Patel, vp executivo e diretor geral de segurança e colaboração da Cisco

O futuro do trabalho será definitivamente híbrido. Mas também sabemos que esse modelo ainda não funciona em plena forma e que não pode ser feito de qualquer jeito. Precisamos melhorar tecnologicamente para colaborar e criar sem que a distância seja uma barreira. Aqueles que tentarem voltar ao modo como as coisas costumavam ser enfrentarão reações adversas e perderão os melhores talentos. Estamos agora entrando em um mundo onde a flexibilidade será exigida e a inclusão será esperada como norma.

Nadir Ali, CEO da Inpixon

Em muitas empresas, o velho mantra de que “o cliente tem sempre razão” está cedendo espaço a uma mentalidade que estabelece que funcionário deve estar em primeiro lugar. É fundamental que as empresas forneçam uma experiência de trabalho verdadeiramente excepcional. Se essa for uma ideia megalomaníaca, que pelo menos propiciem um ambiente produtivo e sem complicações! Isso é especialmente verdadeiro se os funcionários forem obrigados a estar presentes no escritório. Se voltarem a uma experiência ruim, eles vão entrar para as estatísticas da Grande Demissão.

Melissa Daimler, diretora de aprendizagem da Udemy

É importante esclarecer como trabalhar em conjunto. Estamos codificando nossos valores por meio de um processo de “reculturação” – identificando comportamentos específicos que esperamos e que queremos ver para cada valor e, em seguida, incorporando-os em nossos processos de contratação, integração e gerenciamento de talentos. Isso fornece um manual claro, tornando mais fácil e psicologicamente mais seguro para todos fazerem bem o seu trabalho. Não podemos mais nos esconder atrás de lanchinhos grátis e mesas de pingue-pongue ao definir cultura da empresa.

Katie Watson, diretora de recursos humanos da Solidigm

Como uma nova empresa lançada em dezembro de 2021, nossa situação é única. Pegamos as lições aprendidas com a pandemia e as incorporamos em nossa cultura desde o início. Temos horários de trabalho flexíveis, folga ilimitada e uma semana de férias de verão nos EUA, além de limitar as reuniões de sexta-feira e agendar todas as reuniões em sessões de 50 ou 25 minutos, para que haja intervalos entre elas.

Jim Bailey, CEO de estratégia da Capgemini para as Américas

Nos últimos dois anos, houve mudanças claras na forma como as organizações envolvem novos talentos. Com a maioria das empresas oferecendo políticas de trabalho flexíveis, os líderes precisam ser criativos e intencionais em seus esforços para envolver os membros da equipe tanto quanto antes.

Apoiar times flexíveis exige que os próprios líderes sejam flexíveis – com estratégias personalizadas de engajamento para preencher quaisquer lacunas criadas quando os membros estão em modelos remotos ou híbridos. O mercado de talentos tornou-se mais competitivo do que nunca, tanto para iniciantes quanto para candidatos experientes. As organizações precisam de diferenciais para se destacar, reter e atrair os melhores talentos.

Jenny Lay-Flurrie, chefe de acessibilidade da Microsoft

As pessoas com deficiência que puderam aproveitar a opção de trabalho remoto e híbrido oferecida pelos empregadores durante a pandemia continuarão se beneficiando dessa mudança no pós-pandemia. Trabalhar remotamente apresenta uma oportunidade econômica e de força de trabalho para mais de um bilhão de pessoas com deficiência em todo o mundo.

Himanshu Palsule, CEO da Cornerstone

Aprender habilidades digitais e técnicas não é mais opção, é obrigação. Somos muito mais ágeis e adaptáveis ​​do que pensávamos, e acredito que isso tenha sido bom para os negócios. As pessoas se acostumaram a ter maior flexibilidade e autonomia sobre seus horários. As empresas precisam, antes de mais nada, adotar uma mentalidade flexível, na qual os funcionários tenham o poder de escolher o lugar e as horas em que vão trabalhar.

Mark Flint, cofundador e CEO do The Escape Game

Com o mercado de trabalho tão apertado e volátil, há pouca margem para erro. Ser adaptável e criativo é essencial. As regras do jogo são diferentes e continuam mudando; se a nossa equipe precisa se superar, sabemos que também temos que mudar. Em termos de política de trabalho híbrido, testamos muitas versões diferentes por vários períodos. Fomos intencionais e transparentes na comunicação com as equipes e honestos sobre o fato de que iríamos experimentar diferentes modelos.

Raphael Ouzan, cofundador e CEO da Team

Estamos vendo centenas de empresas – de startups em estágio inicial até as da lista das 500 maiores da revista Fortune – crescendo de forma rápida e econômica ao reformular suas atividades por missões, em vez de pensar em termos de número de funcionários, departamentos e projetos. Construímos o A. Team tendo essa filosofia em mente.

Nossa empresa é organizada em torno de missões, executadas por uma mistura de funcionários em tempo integral e A. Teamers independentes, distribuídos pelo mundo. Todos participam das reuniões semanais, se reúnem pessoalmente uma ou duas vezes por ano nos encontros corporativos de uma semana e se beneficiam de um contexto compartilhado crescente, discutindo métricas financeiras e de negócios com transparência. É um experimento em um novo modelo para o futuro do trabalho, e está funcionando.

Betsy Leatherman, presidente global de serviços de consultoria do Leadership Circle

Aqueles que tendem a pensar de maneira conservadora e reativa estão se frustrando, enquanto aqueles que são naturalmente criativos estão deslanchando em todos os sentidos. Isso é o que temos percebido nitidamente enquanto treinamos executivos e trabalhamos para tornar nossa própria empresa bem-sucedida. No momento, estamos testando uma semana de trabalho de quatro dias e uma política de três reuniões por dia no máximo, para que tenhamos espaço para pensar e exercitar os músculos criativos durante o dia.

Chris Capossela, diretor de marketing e vp executivo de empresas de consumo da Microsoft

Estabelecer o novo futuro do trabalho dependerá, em grande parte, da reconstrução do nosso capital social. Reconstruir as redes de funcionários é prioridade para mim, pois esses relacionamentos criam um senso de comunidade, ajudam as pessoas a se sentirem apoiadas em seu trabalho diário, inspiram colegas a ter novas ideias, motivam para uma colaboração bem-sucedida e contribuem para a retenção de funcionários e para o crescimento profissional individual.

Atish Banerjea, CIOda Meta

Uma das lições mais importantes dos últimos dois anos é que precisamos construir um futuro que democratize a experiência de trabalho híbrida e a torne acessível a todos. Começamos a trabalhar em recursos de videoconferência que ajustam os níveis de som para ajudar os participantes remotos a ouvir os que estão reunidos presencialmente, mesmo que estejam usando máscara.

Estamos desenvolvendo técnicas, como crachás virtuais aplicados a funcionários que compartilham um espaço físico, para ajudar trabalhadores remotos a saber com quem estão falando. Também estamos pensando em como a realidade aumentada ou a realidade virtual podem potencializar melhores experiências para o futuro do trabalho.

Isso inclui ferramentas de campus virtual que permitam que os funcionários experimentem nossos escritórios em RV, dar suporte a aplicativos de produtividade virtual e colocar à disposição ferramentas que preencham lacunas em eventos híbridos.

Erin Lewellen, CEO, global da Citzen Year

Acredito que estamos entrando em uma época na qual ninguém quer que o trabalho domine sua vida. As pessoas querem que ele faça parte de suas vidas e que acrescente propósito, se possível. Estamos escolhendo focar em “o que” é feito, e não em “como” é feito. Se você faz o seu melhor trabalho remotamente e em outro país, que assim seja. Se precisa da estrutura de um escritório, vamos apoiar isso. Todos nos sentimos melhor quando equipados para fazer nosso melhor trabalho. Isso significa condições diferentes para pessoas diferentes.

Com a colaboração de Grace Buono.


SOBRE O AUTOR

Mark Sullivan é redator sênior da Fast Company e escreve sobre tecnologia emergente, política, inteligência artificial, grandes empres... saiba mais