Saúde mental, produtividade e autocuidado: as preocupações da atualidade
Veja os temas de work Life que mais chamaram atenção dos leitores em 2025

Em um ano marcado pelo avanço acelerado da Inteligência Artificial, treinar o cérebro deixou de ser apenas tendência e passou a ser estratégia de sobrevivência no dia a dia do trabalho.
Entre tarefas automatizadas, excesso de estímulos e decisões rápidas, a mente humana passou a ser constantemente reprogramada e a editoria Work Life ganhou seu destaque por orientar como passar por esse processo.
Pesquisas recentes ajudaram a explicar esse movimento. Um estudo científico apontou que o uso excessivo de ferramentas de IA pode reduzir a capacidade de pensamento crítico e análise profunda, ao transferir parte do esforço cognitivo para a tecnologia.
Foi um alerta sobre como as pessoas estão consumindo informação e processando conhecimento.
Leia mais: 7 hábitos que pessoas com inteligência emocional evitam.
Foi nesse cenário que Work Life concentrou alguns dos conteúdos mais lidos do ano na Fast Company Brasil. As matérias acompanharam o interesse crescente por estratégias para retreinar o cérebro, lidar com o excesso de informações, desenvolver inteligência emocional e adotar hábitos capazes de trazer mais bem-estar em meio a uma rotina cada vez mais digital. Confira abaixo as 5 reportagens de destaque em 2025:
CÉREBRO TURBINADO PARA AS NOVAS DEMANDAS
A matéria destacou como memória, aprendizado rápido e habilidades cognitivas se tornaram diferenciais competitivos no mercado de trabalho. O conteúdo explicou que conexões sociais importam, mas o uso prático do conhecimento é ainda mais determinante.
Com base em estudos da neurociência, o texto apresentou cinco estratégias simples para aprender melhor e reter informações por mais tempo. Entre elas estavam falar sobre o que foi aprendido, revisar conteúdos, prever cenários, descansar e dormir bem. Leia a reportagem completa.
5 hábitos para turbinar o cérebro, segundo a neurociência
AFINAL, O QUE É A REGRA DO GOLFINHO AZUL?
Já passou por um loop infinito de pensamentos e músicas insistentes se repetem na mente. Existe uma explicação científica sobre isso chamada de teoria do processo irônico, conhecida como o problema do urso branco.
Leia mais: IA e inteligência emocional: como essa combinação pode transformar a rotina da sua equipe.
A matéria apresentou a chamada regra do golfinho azul como um método prático para substituir pensamentos negativos por positivos. Com treino e repetição, a técnica ajuda a reprogramar padrões mentais e mudar a forma de pensar. A seguir, o link com todo o conteúdo.
Use a “regra do golfinho azul” para trocar pensamentos negativos por positivos

O DESAFIO DA INTELIGÊNCIA EMOCIONAL
O conteúdo mostrou que inteligência emocional é um dos principais fatores que diferenciam líderes bem-sucedidos. A habilidade vai além da simpatia e envolve reconhecer e gerenciar emoções próprias e alheias.
Mas existem outras características em conjunto como autoconhecimento, autogestão, consciência social e gestão de relacionamentos que formam a base da inteligência emocional. Esses pilares fortalecem relações profissionais e melhoram o desempenho no trabalho. Saiba mais na reportagem abaixo:
Pessoas emocionalmente inteligentes têm estas 4 características
O CAMINHO DA FELICIDADE
A busca incessante pela felicidade pode está escondida atrás apenas de novos hábitos, é o que a neurocientista Elissa Epel, da Universidade da Califórnia, em São Francisco, defende. Para ela a felicidade pode ser estimulada por meio de micro-hábitos simples e cotidianos.
Entre os novos hábitos estão aprender a praticar gentileza, gratidão, estar em contato com a natureza e focar no lado positivo geram efeitos reais de bem-estar. A atenção plena ao momento presente foi apontada como fator central. Veja como tirar proveito de algumas mudanças de hábito no link a seguir:
10 hábitos diários que farão você mais feliz, segundo psiquiatra
EXAUSTÃO SILENCIOSA
A exaustão também marcou quem passou o ano tentando se recolocar no mercado de trabalho. Em meio a processos seletivos longos, alta concorrência, ausência de respostas e pressão para se manter visível nas redes profissionais, a busca por emprego se transformou em um fator constante de desgaste emocional.
Dados do IBGE mostram que 3,26 milhões de brasileiros desistiram de procurar trabalho em 2025 por não acreditarem que conseguiriam uma vaga. Mesmo com a queda do desemprego, o número de desalentados permaneceu estável, evidenciando um impacto silencioso na saúde mental de quem tenta voltar ao mercado.
A exaustão silenciosa (e sem respostas) de quem está procurando trabalho
As reportagens citadas acima e muitas outras na editoria de Work Life evidenciaram como cuidar da mente se tornou parte essencial da rotina profissional. A discussão sobre tecnologia, emoções e hábitos saudáveis mostrou a importância de se cuidar nesse período.