Sinais de que o candidato pode estar mentindo no currículo

Mentiras e exageros em currículos são mais comuns do que se imagina

dica são de estudo
Recrutadores atentos a detalhes no currículo conseguem evitar contratações baseadas em informações falsas ou exageradas. Foto: Freepik

Jessica de Holanda 1 minutos de leitura

Um currículo impressionante pode ser o primeiro passo para uma contratação, mas também pode esconder informações distorcidas ou até completamente falsas. De acordo com uma pesquisa da Resume Genius, feita com mil candidatos, quase metade das pessoas já mentiu ou considerou mentir em seu histórico profissional.

Ocultar lacunas na carreira, inflar cargos anteriores e alterar datas de emprego são algumas das práticas mais comuns. Embora nem toda distorção seja mal-intencionada, identificar exageros ou informações inventadas é fundamental para evitar contratações equivocadas.

Há sinais e estratégias que recrutadores podem observar logo nas primeiras etapas do processo seletivo. Confira:

Mentiras mais comuns no currículo

  • Omissão de períodos de inatividade profissional;
  • Exagero nas responsabilidades e nos cargos ocupados;
  • Alteração nas datas de entrada e saída das empresas;
  • Inclusão de diplomas ou certificados que não foram concluídos.

 Quem costuma mentir mais?

  • A geração Z é a mais propensa a mentir no currículo, segundo o levantamento;
  • Homens têm 1,5 vez mais chance de distorcer informações do que mulheres;
  • E candidatos com pouca experiência tendem a “embelezar” mais o currículo.

 Sinais de que algo pode estar errado

  • Resultados inflados, como "aumentei o faturamento em 300%" sem comprovação;
  • Termos vagos, como “ajudei a melhorar os resultados” sem detalhamento;
  • Descrições genéricas e ausência de exemplos concretos ou portfólio;
  • Currículo que replica a descrição da vaga, palavra por palavra, pode ter uso de IA;
  • Citações de instituições de ensino desconhecidas ou inexistentes.

Com informações de Stephanie Vozza em reportagem da Fast Company.


SOBRE A AUTORA

Jornalista formada pela Universidade Federal do Paraná (UFPR) com passagem pela BandNews, Portal RIC.com.br, JB Litoral e Massa FM. saiba mais