HackTown 2023 aborda temas como inovação, IA, ESG e futuros possíveis

Festival acontece entre os dias 17 e 20 de agosto na cidade de Santa Rita do Sapucaí (MG)

Crédito: HackTown/ Divulgação

Redação Fast Company Brasil 2 minutos de leitura

A reinvenção do ser humano em um cenário de mudanças tecnológicas e caos climático é o tema principal da 7ª edição do HackTown. O evento, que acontece entre hoje e domingo (17 a 20 de agosto) na cidade de Santa Rita do Sapucaí (MG), vai concentrar mais de 800 atividades, entre palestras, meetups, shows e workshops.

Em quatro dias, o festival terá várias apresentações sobre temas ligados à inovação. Nomes como Ester Sabino (cientista que liderou o sequenciamento do genoma do coronavírus), o futurista Ian Beacraft, o comunicador Marcelo Tas, a apresentadora Santos e executivas como Laura Ancona (head de conteúdo da Alexa na Amazon Brasil) estão na programação.

“No ano passado, nos reencontramos após uma pandemia e a pergunta que fica neste ano é: o que vamos fazer com isso?”, diz Carlos Henrique Vilela, cofundador e head de curadoria do HackTown.

A pergunta quase filosófica que move a programação intensa do HackTown 2023 irá apoiar a conversa sobre temas como inteligência artificial generativa, web 3.0 e economia criativa.

Segundo Vilela, é preciso entender a dimensão humana das transformações tecnológicas “que parecem vindas da ficção científica”, para criar as narrativas de um futuro possível. “Precisamos discutir como o ser humano segue relevante neste contexto, com a tecnologia apoiando a criação de um mundo melhor”, afirma.

PROGRAMAÇÃO IMERSIVA

O festival se espelha no formato do South by Southwest (SXSW) e contará com quase 800 ações e 700 speakers espalhados em 32 pontos da cidade de Santa Rita do Sapucaí, localizada no sul de Minas Gerais.

“É um evento para se conectar e ficar imerso na cidade”, aponta Vilela. Além de ativações de marcas e uma exposição de vídeos em Realidade Aumentada (XR), o festival promove o encontro de startups e investidores.

Assim como no SXSW, a cidade está integrada ao evento. Santa Rita do Sapucaí é lar do Instituto Nacional de Telecomunicações (Inatel) e tem se destacado como polo do Vale da Eletrônica brasileira.

De acordo com Vilela, o festival é uma forma de celebrar esta força e de apoiar diálogos sobre inovação fora do eixo Rio-São Paulo, conectando o país. “Mais da metade do nosso público vem de regiões que não são o eixo das capitais”.

No ano passado, o HackTown teve público de 30 mil pessoas. A expectativa é que em 2023 o número de participantes supere essa marca.


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