100 anos da Nestlé em 100 postagens na Minus

Crédito: Fast Company Brasil

Claudia Penteado 1 minutos de leitura

Diferente de redes sociais como Instagram e Facebook — frequentemente criticadas por consumirem o tempo e a saúde mental dos usuários — a recém lançada rede social Minus é baseada em pensar antes de postar. Contrariando a lógica dos algoritmos, com uma proposta minimalista e já apelidada por alguns de “anti-Twitter”, ela oferece a cada novo usuário o limite de 100 postagens para usar ao longo de uma vida inteira. 

Ao comemorar seu 100º aniversário, a Nestlé decidiu tornar-se a primeira marca no Brasil a criar um perfil na nova rede, estreando o projeto “100 anos de Nestlé, 100 posts de história”.  As 100 publicações destacam curiosidades, informações e nomes icônicos que marcaram a história da marca e fazem parte de uma estratégia idealizada pelo Content Studio Nestlé (É possível acessar o perfil @Nestle_Br cadastrando-se no Minus).

Explorando mídias alternativas para se conectar às novas gerações, a Nestlé reproduziu uma fórmula que foi testada com a marca Nescau. No início deste ano, a marca de achocolatado abriu uma sala de bate-papo na plataforma ClubHouse e busca manter um contato mais profundo com o público gerando engajamento em canais de comunicação “mais autênticos”. A Minus, no entanto, subverte toda a lógica daquilo que as outras redes oferecem. A começar pela impossibilidade de estabelecer conversas com o público. Parece ter sido exatamente isso que atraiu a empresa, que não pagou nada para estar ali – e, portanto, terá a mesma visibilidade de qualquer outro usuário. 

E SE UMA REDE SOCIAL QUISESSE MENOS, NÃO MAIS DE VOCÊ?

Encomendado pela arebyte Gallery de Londres, a rede social Minus foi criada pelo artista e professor da Universidade de Illinois, Ben Grosser, como parte da exposição individual Software for Less