Por que marcas deveriam pensar menos no logotipo e mais em criar uma identidade sonora

Crédito: Fast Company Brasil

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A mídia como conhecemos está, sem sombra de dúvida, evoluindo rapidamente. Mas será que estamos caminhando para o futuro que assistimos em “Os Jetsons”? Em parte, sim, com exceção talvez dos carros voadores. No entanto, não me surpreenderia se mesmo eles estivessem próximos de ver a luz do dia.

Outdoors digitais e interfaces online móveis estão cada vez mais presentes, assim como uma infinidade de aplicativos de tecnologia de voz. Em plataformas de streaming de música, as capas dos álbuns agora estão se tornando animadas e substituindo as tradicionais. Logotipos seguem a mesma tendência, fazendo as versões 2D parecerem arcaicas.

A audição é o sentido humano que produz a resposta mais rápida – mais que o olfato, o paladar, a visão e até mesmo o tato. Junte a isso o fato de que a música é capaz despertar uma série de emoções, algo que contribui bastante para a fidelidade à marca, e a importância do som no branding fica mais do que clara.

Um dos exemplos mais bem-sucedidos é o slogan e o conhecido jingle “Amo muito tudo isso” (“I’m lovin’ it”, no original) do McDonald’s. Criado na Alemanha em meados dos anos 2000 pela agência de publicidade Heye & Partner, em parceria com a produtora musical Mona Davis, a famosa frase foi apresentada ao mundo com uma versão completa do jingle cantada por Justin Timberlake. Quando a música começou a circular, suas cinco notas grudaram nas nossas cabeças para sempre, e vem sendo usada pela empresa desde então.