Azul Taylor Swift, prata Beyoncé e outras cores que definiram 2023
O ano teve muitas outras cores além do rosa da Barbie
Fazer uma retrospectiva das maiores notícias do ano já é uma tradição na imprensa, e 2023 foi um ano bastante agitado. Mas, desta vez, decidimos fazer algo um pouco diferente: vamos recapitular o ano pela ótica de suas cores.
Desde o “frenesi rosa” da Barbie que inundou a internet até os acenos mais sérios feitos com as cores da melancia – em um gesto de solidariedade aos palestinos e à sua bandeira vermelha, preta, branca e verde –, a história de 2023 pode ser contada através das cores.
AZUL TAYLOR
Taylor Swift não pode ser reduzida a um único tom. Mas se você é um swiftie, sabe que o azul é a cor oficial do álbum "1989", que a cantora relançou em outubro. Este foi o ano dela. Sua turnê Eras se tornou a maior bilheteria de todos os tempos.
Ela foi a artista mais reproduzida do Spotify em 2023. Até a revista "Time" a indicou como Pessoa do Ano, tornando-a a primeira personalidade a ser escolhida por causa de suas conquistas na área artística.
CÉU LARANJA
Em junho, o céu ficou laranja, pelo menos para as pessoas na costa nordeste dos EUA. A névoa, espessa e apocalíptica, era a fumaça que se deslocou para o sul proveniente de mais de 400 incêndios florestais que estavam ocorrendo no Canadá.
Por um breve momento, a cidade de Nova York teve a pior qualidade de ar do mundo. O drama foi ainda mais intenso no Canadá, onde os incêndios destruíram mais de 15 milhões de hectares.
PRATA BEYONCÉ
O prateado foi tendência no início deste ano, graças à Beyoncé. A Rainha Bey deu início à sua turnê Renaissance com uma sombra cintilante nos olhos e usou várias roupas prateadas nas apresentações. Em agosto, ela decretou que os fãs fossem a seus shows vestidos de prata para criar "um globo de discoteca humano".
Em novembro, para marcar a estreia do filme que mostra os bastidores da turnê, ela foi ainda mais longe, pintando o cabelo de loiro prateado – e fazendo uma aparição surpresa em Salvador para prestigiar a estreia junto com os fãs brasileiros.
ROSA BARBIE
A cor menos surpreendente da lista, o rosa pink da Barbie era praticamente impossível de ignorar. O filme "Barbie", da Mattel, foi um sucesso de bilheteria, o que lhe rendeu alguns superlativos. Com mais de US$ 1,38 bilhão em todo o mundo, Barbie se tornou o filme de maior bilheteria nos 100 anos de história da Warner Bros.
Impulsionado por uma campanha de marketing magistral, o mundo inteiro parecia tomado por uma onda cor-de-rosa, tanto na internet quanto fora dela.
PRETO DETONADO
O pássaro azul e branco do Twitter era simples, reconhecível, icônico. Quando Elon Musk decidiu mudar o nome da plataforma de mídia social para X.com, destruiu 10 anos de valor de marca.
Musk substituiu um logotipo meticulosamente elaborado por um símbolo que se parecia com o logotipo clássico do sistema Windows X de 1984.
Depois, "atualizou" o novo logotipo X, adicionando marcas de desgaste e arranhões, que meu colega Zachary Petit observou com razão que funcionavam perfeitamente como uma "metáfora para sua plataforma desgastada e danificada".
VERMELHO, PRETO, BRANCO E VERDE DA PALESTINA
No ano passado, a melancia se tornou um símbolo da resistência ucraniana. Este ano, ela surgiu em um canto diferente do mundo, como um símbolo da solidariedade aos palestinos em meio à guerra entre Israel e Hamas.
O uso da melancia pelos palestinos remonta a 1967, quando Israel assumiu o controle da Cisjordânia e de Gaza e proibiu a bandeira palestina. Em resposta, os palestinos começaram a usar imagens de melancias fatiadas, porque elas têm as mesmas cores da bandeira palestina: vermelho, preto, branco e verde.
Mais recentemente, manifestantes de todo o mundo foram vistos carregando melancias nas ruas e emojis de melancia pipocaram nas mídias sociais. Até o momento, mais de 20 mil palestinos foram mortos em bombardeios israelenses em Gaza, quase 50 mil ficaram feridos e mais de 2,3 milhões foram deslocados.
PEACH FUZZ, O PÊSSEGO DA PANTONE
Tecnicamente, Peach Fuzz foi eleita a cor do ano da Pantone para o ano que vem, mas isso não impediu que uma constelação de marcas aderisse ao movimento e já lançassem o tom pastel em telefones, tapetes, tênis, papéis de parede, brilhos labiais e muito mais.
A cor pode não representar nenhum evento importante deste ano, mas reflete, pelo menos de acordo com a Pantone, nossa crescente necessidade de compaixão e bondade. Por mais que algumas pessoas revirem os olhos, essa cor ainda vai dar muito as caras em 2024.
