Esta é a chave para aumentar seu desempenho no trabalho
A gentileza no ambiente corporativo pode impulsionar resultados e transformar equipes

Ao longo das décadas, o mundo do trabalho passou por inúmeras transformações, refletindo os avanços e necessidades da sociedade em cada época. Hoje, mais uma vez, vivemos uma grande mudança. Para alcançar um alto desempenho no trabalho, é essencial adaptar-se a essas novas exigências e desenvolver habilidades que vão além das competências técnicas.
Especialistas apontam que, no cenário pós-pandemia, além da consolidação do modelo híbrido e da maior flexibilidade no trabalho, habilidades interpessoais estão ganhando ainda mais relevância.
A forma como os profissionais percebem a produtividade também mudou, e um fator se destaca nesse novo contexto: a gentileza.
A força da gentileza no ambiente de trabalho
Ser gentil sempre foi importante, mas, aos poucos, esse tema vem ganhando mais atenção no mundo corporativo. Atitudes rudes, arrogantes e impessoais não apenas perderam espaço, mas agora são vistas como sinais de fraqueza, tanto no nível profissional quanto organizacional.
Segundo a Associação Brasileira de Comunicação Empresarial (Aberje), a gentileza não se resume à educação formal. É sobre ser mais humano, colocar-se no lugar do outro, saber ouvir e demonstrar paciência.
Um verdadeiro líder reconhece erros, valoriza o esforço da equipe e contribui ativamente para um ambiente mais colaborativo. Pequenos gestos, como elogios sinceros e palavras de incentivo, podem transformar o dia de alguém e fortalecer os laços dentro de uma equipe.
Se o dia a dia no trabalho se tornou cansativo e automático, aqui estão algumas estratégias para melhorar seu desempenho e construir um ambiente mais produtivo e saudável.
1. Gentileza e empatia geram confiança e segurança psicológica
Equipes de alto desempenho se baseiam na confiança e na segurança psicológica. Quando os colaboradores se sentem seguros para expressar ideias, admitir erros e compartilhar opiniões sem medo de represálias, a inovação e a produtividade aumentam.
Ambientes gentis encorajam diálogos abertos, permitindo que problemas sejam resolvidos com mais rapidez e eficiência. Além disso, pessoas que se sentem valorizadas tendem a se engajar mais no trabalho, contribuindo para um clima organizacional positivo e motivador.
2. Ser gentil não significa evitar conversas difíceis
Muitas vezes, a gentileza é confundida com complacência. No entanto, ser gentil não é apenas agradar ou evitar conflitos, mas saber comunicar verdades com respeito e empatia.
Uma cultura organizacional baseada na gentileza não se esquiva de responsabilidades. Pelo contrário, incentiva conversas honestas e construtivas, onde feedbacks são dados de forma clara, sempre com o objetivo de crescimento e melhoria.
3. A gentileza começa com você, mas não termina em você
Para cultivar a gentileza no ambiente de trabalho, é essencial praticá-la consigo mesmo. O autocuidado não é um ato de egoísmo, mas um passo fundamental para criar uma cultura de bem-estar.
Funcionários que cuidam de sua saúde mental e emocional conseguem ser mais equilibrados e empáticos com os colegas. Além disso, a gentileza inspira reciprocidade: quanto mais você demonstra consideração pelos outros, mais tende a receber o mesmo em troca.
4. Pequenos gestos geram grandes mudanças
A gentileza pode se manifestar de várias formas no ambiente profissional, desde um elogio sincero até a disposição para ajudar um colega em dificuldades. Algumas iniciativas simples fazem toda a diferença:
- Reconhecer e valorizar o trabalho dos outros publicamente;
- Reservar momentos em reuniões para incentivar o feedback positivo entre os membros da equipe;
- Criar espaços onde as pessoas se sintam confortáveis para expressar opiniões e ideias;
- Praticar a escuta ativa, demonstrando real interesse pelo que os outros têm a dizer.
Ao adotar a gentileza como um pilar no ambiente corporativo, empresas e profissionais constroem relações mais sólidas e produtivas. No fim das contas, a chave para um alto desempenho no trabalho não está apenas nas habilidades técnicas, mas na forma como nos relacionamos e contribuímos para o bem-estar coletivo.