5 dicas para identificar se você está prestes a ter um burnout

Profissionais que lidam com pressão constante e grandes responsabilidades estão mais propensos a desenvolver a Síndrome de Burnout

Mulher em frente ao computador com olhar triste
A principal causa da síndrome é a sobrecarga de trabalho, sendo mais comum entre profissionais que lidam com pressão constante e grandes responsabilidades. Créditos: Freepik

Guynever Maropo 2 minutos de leitura

Você sente cansaço extremo antes mesmo de começar o expediente? Falta de energia, sentimentos negativos e queda na produtividade são sinais que podem indicar a Síndrome de Burnout.

O burnout, também conhecido como síndrome do esgotamento profissional, é um estado de exaustão física, emocional e mental causado pelo estresse excessivo e prolongado relacionado ao trabalho.

A principal causa da síndrome é a sobrecarga de trabalho, sendo mais comum entre profissionais que lidam com pressão constante e grandes responsabilidades, como médicos, enfermeiros, professores, policiais, jornalistas, entre outros.

Vale citar que pessoas altamente comprometidas, competitivas e que buscam manter controle total sobre suas tarefas também são mais vulneráveis a desenvolver a síndrome.

De acordo com a Associação Nacional de Medicina do Trabalho (Anamt), aproximadamente 30% dos trabalhadores no Brasil sofrem com o Burnout. O país ocupa a segunda posição no ranking mundial de casos.

A síndrome pode levar a um estado de depressão profunda, por isso é essencial buscar apoio profissional ao perceber os primeiros sintomas.

5 sinais importantes para identificar a Síndrome de Burnout

Se você desconfia que pode estar desenvolvendo burnout, o Ministério da Saúde aponta os sinais mais comuns. Confira abaixo:

  1. Cansaço extremo – Sensação constante de esgotamento físico e mental, como se nunca houvesse energia suficiente para realizar as tarefas do dia a dia.
  2. Alterações emocionais – Irritabilidade, ansiedade e desmotivação frequentes, acompanhadas de dificuldade em lidar com pressões e desafios.
  3. Queda na produtividade – Falta de concentração, lapsos de memória e dificuldade para cumprir prazos e tarefas antes realizadas com facilidade.
  4. Problemas físicos – Dores de cabeça recorrentes, tensão muscular, fadiga excessiva e alterações na pressão arterial e nos batimentos cardíacos.
  5. Distúrbios do sono e do apetite – Insônia ou sono excessivo, além de mudanças no apetite, como falta de fome ou compulsão alimentar.

É importante salientar que, normalmente, esses sintomas começam de forma leve, mas podem se agravar com o tempo. Por isso, muitas pessoas acreditam que seja algo passageiro e acabam negligenciando os sinais. Para evitar complicações, é fundamental buscar apoio profissional assim que os sintomas surgirem.

Como buscar ajuda?

Se você perceber esses sinais em si mesmo ou em alguém próximo, é essencial buscar apoio e encontrar formas de reduzir o estresse. O diagnóstico da Síndrome de Burnout é feito por profissionais especializados, como psiquiatras e psicólogos, que indicam o tratamento mais adequado para cada caso.

Muitas pessoas não procuram ajuda por não conseguirem identificar todos os sintomas ou por acreditarem que o problema é passageiro. Amigos e familiares podem desempenhar um papel importante ao incentivar a busca por apoio.

No Sistema Único de Saúde (SUS), a Rede de Atenção Psicossocial (RAPS) oferece atendimento integral e gratuito, desde o diagnóstico até o tratamento medicamentoso, quando necessário.

Os Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) são os locais mais indicados para dar suporte aqueles com Burnout. Cuidar da saúde mental é essencial para manter qualidade de vida e bem-estar. Fique atento aos sinais e não hesite em buscar ajuda!


SOBRE A AUTORA

Jornalista, pós-graduando em Marketing Digital, com experiência em jornalismo digital e impresso, além de produção e captação de conte... saiba mais