Essas 200 empresas têm os funcionários mais felizes
HubSpot, RingCentral e Adobe aparecem no topo do ranking elaborado pela Comparably para o mercado norte-americano
Em uma época definida por tendências como a “desistência silenciosa”, a felicidade dos funcionários ganha mais importância. O estresse no trabalho atingiu um recorde histórico no ano passado e só um terço dos trabalhadores diz que o bem-estar no ambiente profissional, em geral, está aumentado, de acordo com a pesquisa State of the Global Workplace, do Gallup.
Com um mercado de trabalho competitivo como o dos Estados Unidos, empresas que valorizam a satisfação dos empregados – como as 200 indicadas nesta nova lista elaborada pela Comparably – só têm a ganhar.
Cruzando 15 milhões de notas relacionadas a 70 mil empresas norte-americanas, a Comparably – plataforma que fornece dados sobre o mercado de trabalho para empresas públicas e privadas – chegou às 200 companhias mais bem avaliadas para montar o ranking “Happiest Employees 2022” (Funcionários mais Felizes).
As notas são dadas anonimamente por funcionários das empresas, que avaliam ambiente de trabalho, benefícios, ética, entre outros quesitos.
HubSpot, RingCentral, Adobe e Chegg aparecem no topo da lista das companhias classificadas como “grandes” (mais de 500 empregados). Aquelas com um número menor de funcionários são listadas em um ranking separado.
O HubSpot, por exemplo, ficou em primeiro lugar graças, principalmente, à pontuação atribuída a seu CEO, Yamini Rangan (92%), ao ritmo “confortavelmente rápido” e a um ambiente de trabalho considerado positivo (97%).
“Reconhecemos que os últimos anos têm sido muito duros, tanto para líderes quanto para trabalhadores e para o mundo todo”, diz Katie Burke, líder de recursos humanos do HubSpot, ao comentar a posição da empresa no ranking.
“Esse reconhecimento é um testemunho não apenas do modo como apoiamos nosso pessoal em 2022, mas também do progresso que fizemos em termos de cultura da empresa, desde o primeiro dia.”
FELICIDADE RIMA COM PRODUTIVIDADE
Felicidade é um tópico particularmente importante para os trabalhadores mais jovens. De acordo com o Randstad Workmonitor, 56% dos funcionários entre 18 e 24 anos de idade pediriam demissão se o emprego os impedisse de aproveitar a vida.
Isso os coloca bem distante dos entrevistados das gerações mais velhas. De fato, 40% dos pesquisados da geração Z disseram que prefeririam não ter emprego nenhum a trabalhar em algo de que não gostassem.
O estresse no trabalho atingiu um recorde histórico no ano passado.
A satisfação dos funcionários é crucial não só para mantê-los em seus postos; ela faz com que as pessoas sejam mais produtivas. Uma pesquisa da Said Business School, da Universidade Oxford, mostra que a felicidade torna os trabalhadores 13% mais produtivos.
Os últimos anos representaram uma oportunidade única para os funcionários e seus líderes, mas também para as empresas, de estar à altura da ocasião.
A responsável pela área de recursos humanos da Chegg, Debra Thompson, diz que a companhia se diferencia por uma política flexível de férias, pela ênfase na saúde mental e por contar com lideranças que ajudam os funcionários a se sentirem conectados com a organização mesmo em um ambiente de trabalho híbrido.
Veja aqui a lista completa das empresas mais bem avaliadas.
