5 estratégias para manter o otimismo ativo no trabalho
O otimismo ativo está ligado à mentalidade de crescimento, que permite que as pessoas superem seus próprios limites

Apesar das adversidades e das notícias desanimadoras que dominam o cenário global, existem atitudes que podemos adotar para evitar que o pessimismo nos domine: é o chamado otimismo ativo.
Esse conceito refere-se à disposição para enxergar o que outros não conseguem perceber, buscar aprendizado e explorar novas possibilidades. Vale ressaltar que esse otimismo não deve ser forçado ou superficial, pois isso pode gerar desconfiança. Ao contrário, trata-se de uma mentalidade proativa que rejeita o conformismo e a ideia de que os problemas são insuperáveis.
Embora uma dose saudável de ceticismo tenha seu valor, em um cenário como o atual, o otimismo ativo se apresenta como uma ferramenta poderosa. Mais importante ainda, ele pode ser incorporado dentro das dinâmicas de uma organização. Veja a seguir como inserir o otimismo ativo no trabalho.
Como aplicar o otimismo ativo no cotidiano profissional?
1. Assumir a responsabilidade
Em alguns momentos, pode ser difícil manter uma postura de otimismo ativo. A realidade exige que se encare a verdade com franqueza, e, em certos casos, essa verdade não é nada animadora. Porém, é fundamental que os líderes e colaboradores mantenham a capacidade de buscar soluções e seguir adiante.
A responsabilidade, portanto, não diz respeito apenas ao enfrentamento dos desafios imediatos, mas também à construção de um futuro melhor, mais alinhado com as aspirações de todos. O criador de Breaking Bad, Vince Gilligan, fez recentemente um apelo à comunidade de roteiristas para que assumissem mais responsabilidade, criando mais personagens "do bem". A mensagem é clara: em um mundo em crise, liderar significa atuar para transformar a realidade.
2. Adotar a mentalidade do "podemos se..."
No livro A Beautiful Constraint, Adam Morgan e Mark Barden falam sobre a importância de adotar o pensamento "podemos se...", em vez de se resignar à ideia de que uma solução é impossível.
Quando surgem obstáculos, esse pensamento ajuda a direcionar as ações para alternativas práticas, criando um ambiente de possibilidades. A mudança de perspectiva pode ser a chave para encontrar soluções criativas e inovadoras.
3. Estabelecer uma bolha de distorção da realidade
O mentor Rob Schwartz introduziu a ideia de criar uma espécie de "bolha de distorção da realidade", algo que funciona como um escudo contra as influências negativas externas.
Em um ambiente onde o pessimismo e a frustração podem surgir facilmente, criar um espaço de proteção para a equipe é fundamental. Em vez de permitir que a negatividade invada o cotidiano, é possível, com o apoio mútuo, incentivar a confiança e continuar avançando.
Vale destacar que o otimismo ativo não significa ignorar os problemas ou se distanciar da realidade. Pelo contrário, trata-se de encontrar maneiras de proteger a equipe de um clima tóxico que pode minar a moral e a energia dos colaboradores.
4. Valorizar as pequenas vitórias com otimismo ativo
Cada pequena conquista, por mais simples que pareça, deve ser reconhecida e celebrada. Ao identificar o que deu certo em uma reunião ou projeto, é possível replicar as boas práticas e fortalecer a moral da equipe.
Ao contrário da negatividade, que tende a se espalhar facilmente, o momentum positivo é capaz de engajar todos ao redor, criando um ambiente mais produtivo e motivado.
5. Cercar-se das pessoas certas
É essencial cultivar um círculo de pessoas que transmitam energia positiva. Afinal, somos o reflexo das pessoas com quem nos relacionamos. Quando rodeados por indivíduos que são fontes de inspiração, motivação e entusiasmo, o ambiente profissional tende a se tornar mais saudável e dinâmico.
Em um contexto de incertezas e desafios constantes, o otimismo ativo é uma estratégia que pode fazer toda a diferença. Em vez de se render à negatividade, adotar uma visão positiva e proativa permite que as equipes, empresas e líderes se destaquem, enxergando o mundo como ele poderia ser e, assim, transformando o presente para melhor.
Com informações de Stephen Corlett via Fast Company.