Como lidar com 4 tipos de maus chefes (ou descobrir se você é um deles)
Do que fica em cima ao que é totalmente ausente - veja como lidar com chefes problemáticos ou como melhorar suas próprias habilidades de liderança
Aquele velho ditado é real: ninguém se demite de um emprego, mas sim de um chefe ruim. Se você gosta do seu trabalho, mas tem problemas com seu superior, a sensação é de que é um desperdício pedir demissão, mas é um inferno continuar ali.
Por sorte, nem tudo está perdido se você não está satisfeito com seu chefe. Há maneiras de "gerenciar seu gerente". Mas nem todos os chefes ruins são iguais. Por isso, estratégias diferentes podem funcionar, dependendo do tipo de dificuldade.
Por outro lado, e se você for um chefe e estiver preocupado com a possibilidade de estar cometendo alguns erros que poderiam provocar a saída de seus funcionários? Não se preocupe, há esperança para você também.
CHEFE RUIM Nº 1: O MICROGERENCIADOR
Um dos comportamentos mais frequentes dos chefes problemáticos é o microgerenciamento. Se o seu chefe estiver microgerenciando o seu trabalho, há algumas formas de lidar com isso. A melhor é ser direto, mas ter tato. Se vocês ainda não fazem um encontro semanal, sugira isso.
Trabalhem juntos para delinear exatamente quais resultados são esperados a curto e longo prazo e quais conversas de checagem deixarão vocês dois mais confortáveis. Estabeleça horários de "comunicação aberta" em que você poderá expressar seu desconforto se ele tende a ligar ou enviar muitas mensagens aleatoriamente.
Essas mesmas ferramentas são úteis se você for um gerente. Volte uma casa e pense no que você realmente precisa saber. Entender de onde está vindo esse impulso de microgerenciar pode ser o primeiro passo para conter esse comportamento.
CHEFE RUIM Nº 2: O AUSENTE
Uma das situações mais frustrantes é quando seu chefe não dá nenhum retorno. Uma parte essencial do progresso na carreira ou da conquista de uma promoção é receber feedback.
Quando você não recebe retorno algum, não sabe como poderia melhorar. A sorte é que existem maneiras de agir e de pedir explicitamente por feedback:
1. Estabeleça reuniões regulares e faça perguntas sobre o que você poderia estar fazendo de diferente para receber feedback de forma privada e conseguir corrigir suas falhas.
2. Se seu chefe sempre parecer muito ocupado para atendê-lo, priorize o que você precisa conversar com ele e organize suas solicitações em grupos.
3. Pergunte como é possível entrar em contato com ele em uma situação na qual você realmente precise de um retorno rápido. Explique que essa solicitação tem a ver com o fato de você querer garantir que as coisas não fiquem emperradas.
Se você é o chefe: mesmo que esteja muito ocupado e seja solicitado por um milhão de coisas, ainda assim é preciso se certificar de que está fornecendo feedback regularmente. Isso pode significar a diferença entre manter um bom funcionário feliz ou ter que gastar mais tempo para encontrar um substituto.
CHEFE RUIM Nº 3: O QUE NÃO FAZ CRÍTICAS
O outro lado da moeda do feedback é quando um chefe retém o feedback negativo. Esse tipo de retorno poderia ajudá-lo
a crescer na carreira. E é sempre melhor receber feedback de seu chefe imediato, porque isso evita que você fique cego para uma atitude que possa estar prejudicando sua carreira. Além de evitar que uma possível fragilidade sua seja levada a um líder mais acima na hierarquia da empresa.
Alguns dos melhores chefes são aqueles que fornecem feedback concreto, claro e gentil e combinam esse retorno com oportunidades de melhoria.
CHEFE RUIM Nº 4: O TÓXICO
Dependendo do comportamento desse tipo de chefe, você pode identificar seus gatilhos e se prevenir contra eles. Por exemplo, caso ele lhe dê instruções muito vagas, mas ainda assim espere que você saiba exatamente o que ele quer, você pode dizer algo como: "posso fazer algumas perguntas para ter certeza de que estou prestando atenção nos detalhes certos?".
No entanto, se o chefe for abusivo ou disser ou fizer coisas que ultrapassem os limites, você pode levar suas reclamações ao RH ou ao superior dele, ou pedir para ser transferido para outra equipe.
Se você é gerente e já se pegou gritando ou perdendo a paciência, ter essa consciência é um primeiro passo muito importante. Além disso, todos os chefes também devem considerar a possibilidade de pedir feedback aos seus subordinados, mas é preciso fazer isso com cuidado.
A autora Diana Kander salienta que os subordinados diretos provavelmente não darão feedback honesto aos seus chefes. Em vez disso, ela sugere avaliações 360 graus anônimas e regulares, nas quais os gerentes pedem sugestões sobre como podem superar suas deficiências.
“Você nunca vai descobrir um 'ponto cego' sozinho. É preciso ouvir a opinião de outras pessoas que ajudem a jogar luz sobre algo que pode ser uma oportunidade de crescimento e aprimoramento", aconselha Kander.